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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

É ÉPOCA DE CARNAVAL

 É época de carnaval e todos se preparam para sair na folia. O que é folia? É um festejo animado, alegre e barulhento. No Brasil, existe o ditado que diz: "quem nunca foi atrás do trio é porque já morreu". O trio elétrico é um caminhão ou carreta adaptado com aparelhos de sonorização para a apresentação de música ao vivo. Através de caixas amplificadoras e alto-falantes, são tocados ritmos como axé, pagode baiano, samba, samba-reggae entre outros.

Tive a oportunidade de fazer parte da turma da pipoca. Ser pipoca é não integrar o grupo que vai dentro do espaço reservado para quem comprou o abadá ou camiseta que identifica o trio elétrico. A turma da pipoca pula atrás do trio elétrico ao compasso da música tocada pela banda ou conjunto que toca encima do caminhão adaptado com autofalantes, microfones e artistas. É emocionante. Depois que o trio elétrico se afasta, vem logo outro trio e a turma da pipoca começa a pular novamente e a acompanhar o esse caminhão até aparecer o outro.


Em outra oportunidade, fui integrante da ala dos portugueses na escola de samba "Consulado" em Florianópolis. A sensação de atravessar o sambódromo e ver a multidão ovacionando a escola e cantando junto o tema desse ano, é fantástica. O segredo é decorar a música desse ano e dançar, caminhar sem deixar espaço vazio e sorrir sempre, porque no momento em que você passa na frente dos jurados, eles devem perceber que você sabe a música e está em sintonia com a escola.

Viver o carnaval é estar nele, dentro dele, vibrar com a alegria do povo e se preparar para curtir durante sete dias a magia do carnaval. Esta magia você pode sentir ao permanecer também dentro de casa, com sua família, assistindo ao carnaval pela televisão ou em clima de festa junto a seus amigos e parentes.

Abraços da Milka e bom carnaval.

sábado, 6 de março de 2021

Neste mundo

 Emprestados

neste mundo,

de vales e mares,

vejo a vida passar,

paisagens,

pássaros,

pessoas,

abraços,

toques de amor.

Não somos de aqui.

Quando partir,

tudo seguirá 

igual.

Os pássaros a cantar

na madrugada,

no findar da tarde,

o mar a bater 

nas areias da praia.

As árvores,

a terra a girar,

e o infinito

sem parar.

O que somos?

Nada,

tudo,

para alguém.


terça-feira, 2 de março de 2021

Entranhas da alma

 O vento,

as gotas de chuva

na terra

que entram

nas entranhas d'alma.

Som a invadir

a oitava dimensão

do som

no meu cérebro.

Brisa fria

a refrescar

a estampa do ser

colado na parede

para não 

se molhar.

Fast food

 Apresento a minha crônica que participou do Primeiro Concurso de Crônicas da Academia Internacional da União Cultural alcançando a Menção Especial  na categoria Acadêmicos Efetivos.

Fast food

Depois de ter passado uma manhã interessante com amigos e crianças no centro da cidade, decidimos todos ir “almoçar” no MacDonalds. Bom. Na verdade, fui voto vencido. Eles queriam coisa rápida, um lanchinho e eu, preferia um prato com arroz, feijão, farofa e uma cervejinha. Nada contra o capitalismo e tudo que envolve a política de consumismo que os locais de “fast food” envolvem. Ao chegarmos no local constatamos a fila enorme e o local cheio. Não havia opções de pratos de comida. Para meu desalento, só via caixinhas quadradas sendo entregues para o consumidor. Quanto maior o nome do prato, menor era a caixinha. Eu estava com fome. Na minha vez, pedi um mega sanduíche com carne e saladas, maionese e cebola, uma mega porção de batatas fritas e uma mega coca-cola. Meus colegas, uma minúscula panqueca que parecia gostosa e que devoraram enquanto eu tentava dar a primeira mordida do meu mega sanduíche que se desfazia entre minhas mãos. Não posso negar que o molho e a salada faziam uma bela combinação e muito gostosa ao paladar. Sei que existe muita gente com fome no mundo e que ficariam satisfeitos com aquele meu prato escolhido. Mas, posso dizer que a carne tinha gosto de papel. Após muita luta, consegui acabar com tudo, menos com a coca-cola e tive que pedir ajuda para liquidar com ela. A minha sensação de “estufamento” foi terrível quando saímos do local. A pesadez que eu tinha era a de querer chamar o “hugo” desesperadamente. Voltamos para casa de aplicativo e a cada lombada ou buraco que passávamos parecia que daria vexame e deixaria meus amigos com vergonha de mim. É incrível como o mercado de produtos de rápido consumo se proliferou enormemente e como faturam essas empresas de alimento em caixinha. Fazendo uma rápida análise, penso que o que leva essas pessoas a querer entrar nesses locais sejam mesmo as caixinhas e a praticidade de comer tudo com a mão, sem precisar de garfo e faca. Tudo é descartável, rápido e sem compromisso. Para quem gosta de salada, posso dizer que o alface e o tomate que achei no meio do molho,estavam fresquinhos. Quanto à minha "pesadez", diria que tudo ficou bem assentado depois da longa ida para casa, pela estrada da SC 401.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

A Refletir

 A boneca chorava,

a borboleta flutuava,

a fadinha acompanhava.

Fada,

boneca,

borboleta,

suaves gestos

a dançar

num jardim de vidro.

Varinha mágica,

sol brilhante

e todo a florescer

e refletir

sua luz,

nos dias

de pandemia.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Programação

Lá se foi 2020
com a sua pandemiaLá vem 2021
com a vacina quem diria.
Vacinar? Não sei...
há de se esperar as reações....
de quem?
O mundo inteiro ansioso
vem aí grandes emoções.
Mesmo assim, a máscara não sai.
Agora de várias cores e em 3D
combinando com a roupa, bolsas e sapatos,
mais um item do guarda-roupa.
Azeda?
Não. Só mais realista.
A se programar, férias dentro de casa? Não são férias.
A trabalhar e pensar
em novas produções
literárias e artísticas
dentro de casa.
A trabalhar!

FELIZ ANO NOVO! FELIZ 2021!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Suspirar

 Ondas que acalmam

meu espírito a viajar

sobre o mar.

A voar por pedras e dunas

numa corrente de ar

deixo meu suspirar.

A alma se quebranta

com o som do mar,

saio da tela

do computador

ao pôr-do-sol.

Sob a espuma do mar

volto a sonhar,

a me acalmar;

A luz do teu cantar

Braços que andam pelo braço da viola. Dedos que apertam e ferem as notas soltas do teu olhar, do teu sentir. És tu amor olhar ...